A chama olímpica é um dos
símbolos dos jogos olímpicos, e evoca a lenda de prometeu que teria roubado o fogo
de Zeus para o entregar aos mortais. Durante a celebração dos jogos olímpicos
antigos, em olímpia, mantinha-se aceso um fogo que ardia enquanto durassem as
competições.
Esta tradição foi reintroduzida nos jogos
olímpicos de verão de 1928. Nos jogos olímpicos de verão de 1936, pela primeira
vez ocorreu um estafeta de atletas para transportar uma tocha com a chama,
desde as ruinas do templo de hera em olímpia. Até ao estádio de Berlim.
O acender da chama em Olímpia
Uns meses antes de cada realização dos Jogos Olímpicos (a
data exata varia de acordo com a duração do percurso até ao Estádio Olímpico), a chama é ateada em Olímpia,
frente às ruínas do templo de Hera, numa cerimónia que pretende recriar o
método usado na antiguidade e que se destinava a garantir a pureza da chama:
actrizes representando sacerdotisas de Héstia
colocam uma tocha na concavidade de um espelho que concentra os
raios da luz do Sol
que, agora como na antiguidade, acende a chama que marcará o início de mais uma
realização dos Jogos.
Em seguida, a chama é transferida para uma urna que é levada
até ao local do antigo estádio. Aí a chama é usada para acender a tocha
olímpica, transportada pelo atleta que fará o primeiro percurso da estafeta,
que conduzirá a chama ao longo do percurso até ao estádio onde se realizam os
Jogos.
Como prevenção, uns dias antes acende-se uma chama, usando o
mesmo método, que é então mantida acesa para ser usada caso o céu esteja
nublado no dia da cerimónia. Para os Jogos Olímpicos de Inverno o procedimento
é semelhante, excepto que a passagem da chama para o primeiro estafeta é feita
em frente ao monumento em homenagem a Pierre de Coubertin.
O transporte da chama
Ao longo do tempo manteve-se a
tradição de transportar a tocha Olímpica com um revezamento por terra até a
cidade-sede em que ocorrerá a olimpíada, mas em várias edições a tradição teve
que ser adaptada por fatores geográficos ou por motivos de espetáculo.
A chama Olímpica viajou de barco
pela primeira vez para atravessar o Canal da
Mancha em 1948
e teve o seu primeiro vôo,rumo a Helsinque 1952. Devido às
restritivas leis de quarentena em vigor na Austrália,
nos Jogos Olímpicos de Verão de 1956
os eventos de hipismo
foram transferidos para Estocolmo e o revezamento foi feito somente a cavalo até a
cidade.
Em 1976 foram utilizados
meios espetaculares para transportar a chama. O fogo foi transformado num
impulso eléctrico que foi enviado desde Atenas,
via satélite, até ao Canadá
onde foi reacendido por um feixe de laser. Em 2000 a tocha foi
transportada debaixo d´água por mergulhadores na Grande Barreira de Coral. Outros meios de
transporte não tradicionais foram o uso de pirogas,
camelos
e o avião supersônico Concorde.
O ritual da pira
Estádio Olímpico de Atenas, cerimônia de
abertura dos Jogos de Verão de 2004.
O ritual do acendimento da pira
olímpica na Cerimônia de Abertura se tornou um ritual original e espetacular a
cada edição. Nos Jogos de Barcelona 1992, o
arqueiro paraolímpico Antonio
Rebollo atirou uma flecha com fogo na Pira Olímpica. Dois anos mais
tarde, em Lillehammer 1994, a tocha
Olímpica entrou no estádio transportada por um saltador de
esqui, e o Príncipe Haakon da Noruega acendeu a Pira Olímpica. Em Pequim 2008
a tocha foi levada por Li Ning, que, suspenso por cabos, deu uma volta sobre o teto
do estádio.
Em Moscou 1980,
Sergei Belov subiu até a pira por um caminho formado por placas seguradas pelos
jovens que formaram os painéis durante a cerimônia de abertura.
Em Seul 1988,
quem adentrou o Estádio Olímpico de Seul carregando a
tocha foi Sohn Kee-chung, considerado o maior herói
olímpico da história da Coreia do Sul. Em Berlim 1936,
enquanto a Península da Coréia estava sob o domínio do Japão, Sohn foi obrigado
a fazer parte da delegação japonesa, usando o nome de Kitei Son. Ganhou
a medalha de ouro na maratona e no pódio abaixou a cabeça enquanto o Kimi ga Yo
era tocado. Posteriormente, a pira foi acendida por três jovens, simbolizando o
esporte, a música e as artes do país.
Em Atenas 2004,
pela primeira vez a pira veio "receber" o fogo, simbolizando a volta
das Olimpíadas à Grécia; enquanto Nikolaos Kaklamanakis cruzava o corredor
no meio dos atletas, a pira se "curvava" para receber o fogo.
Mas nem sempre tudo corre bem.
Nos Jogos de Sydney em 2000, o
mecanismo que transportava a parte superior da pira travou, ficando suspenso
durante cerca de três minutos,após esse incidente a parte superior subiu e a
pira foi montada.
Com o tempo tornou-se também
tradição que o último dos portadores fosse um atleta ou ex-atleta famoso. O
primeiro deles foi o campeão Olímpico Paavo Nurmi
em 1952. Mais recentemente,
entre esses últimos portadores da tocha, estão inclusos, Michel
Platini nos (Jogos Olímpicos de Inverno de 1992) e o campeão
olímpico na categoria de pesos pesados de boxe, Muhammad Ali
em Atlanta 1996.
Noutras ocasiões, as pessoas que
acendem a chama no estádio são cidadãos comuns mas mesmo assim representam os
ideais olímpicos. O corredor japonês Yoshinori Sakai nasceu em Hiroshima,
às 8h16 minutos, do dia 6 de Agosto de 1945 exatamente na hora em
que explodiu a bomba nuclear que destruiu aquela cidade. Ele simbolizou o
renascimento do Japão após a II Guerra
Mundial,o tema principal deTóquio 1964.
Nos Jogos de Montreal, em 1976,
dois adolescentes, um da parte francófona e outra da parte anglófona do Canadá,
simbolizaram a união do país.
Nos Jogos de Vancouver de 2010,
durante o revezamento final dos atletas, enquanto a pira olímpica se levantava
do chão da BC Place,
ocorreu uma pane no sistema hidráulico que sustentava três dos quatro braços
que faziam a pira se levantar. O braço que estava destinado à patinadora de
velocidade Catriona Le May Doan não funcionou.
Catriona, por sua vez, agiu com naturalidade e se posicionou da forma combinada
nos ensaios. Após este acontecido a tocha foi levada para o lado de fora do
estádio e a pira permanente ali localizada foi acesa por Wayne Gretzky.
O erro foi corrigido quinze dias mais tarde, quando Le May Doan acendeu a pira
interna no início da cerimônia de encerramento.
Nos Jogos Olímpicos do México 1968,
Enriqueta Basilio entrou para a história como a
primeira mulher a acender a pira olímpica.
Rio 2016
NOSSO MUNICIPIO NA CONDUÇÃO DA TOCHA OLIMPÍCA
Através de uma promoção da marca
de refrigerantes Coca-Cola nossa conterrânea e ex-aluna de nossa escola Viviane
Borges Clamer, foi uma das 12 mil selecionadas para conduzir a tocha olímpica em
sua passagem pela capital Cuiabá.
Condução Tocha Olímpica em Cuiabá (Viviane Clamer)
Depois de sua participação ela
trouxe a tocha até nosso município, e fez uma visita em nossa escola, ela passou
em todas as salas de aula com a tocha olímpica, contou sua experiência desde
que resolveu se inscrever no concurso e sua participação na condução da tocha olímpica,
depois os alunos tiraram fotos com a tocha olímpica.
6º Ano A
Postada por: Cyntia e Fabíola - 1º Ano A
Prof.ª Coordenadora: Carol Battisti
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